segunda-feira, 13 de julho de 2009

Intervenção: Análise crítica do processo e do produto

O resultado da intervenção não me agradou muito, pois além dos problemas com o computador que não conseguiu suportar o processing e o skype( o que deu muitooo trabalho pra ajeitar! ) e os problemas na execução e resultado dos desenhos na janela, que não encaixavam corretamente e não conseguia-se vê-los a noite, a intervenção tinha um potencial que foi muito pouco aproveitado, apesar de ter-mos atendido à todas as exigencias do trabalho, era possível explorar mais as nossas idéias, trabalhando com elas e desenvolvendo outras, o que não aconteceu. O resultado do trabalho, foi bem menos do que eu esperava. A vontade que deu era de refazer tudo (mais ou menos.. haha). Mas o que mais compensou foi a aprendizagem com o trabalho! Garanto que aprendi muito com ele! Tanto na questão da criatividade como na questão de trabalho em grupo.
Apesar de ter muitas coisas que não gostei do trabalho, houve também coisas que eu gostei (claro!). Fiquei muito feliz quando vi as pessoas olhando e brincando nos monóculos! Elas realmente reparavam nos desenhos! E gostavam da interação com o trabalho.. Além de relembrar os tempos de infância. Foi uma parte muito satisfatória do trabalho!

ATENÇÃO: Não consigo colocar fotos! =/ Faz upload ateh quase no fim e n acaba!

Intervenção Making Off

PRIMEIRAS IDÉIAS [15/05 a 19/05]

As primeiras ideías não passaram de um apanhado de inúmeros planos que se misturavam em uma grande bagunça. Predentiamos no começo, usar do objeto de Estevan (ele já havia autorizado) e aproveitar dos elevadores para criar algo, talvez usassemos de espelhos na frente desses ou algo do tipo.
Para o objeto interativo do estevam, haviamos pensado em projetar em uma caixa com água imagens dos nossos desenhos, tanto da matéria de Desenho Projetivo como do dôssie feito para História. Nessa caixa, então, seriam instalados amplificadores que fariam com que a água ganhasse movimento e causaria visões diferentes para os desenhos.
No entanto, essas idéias se modificaram. Estamos pensando agora, em aproveitar da visão oferecida pela extensa janela. Numa discussão com todo o grupo, não diferente, surgiram várias idéias em torno disso. Primeiramente, pensamos em usar de paisagens coladas nos vidros e que estariam em contraste com os prédios ali sendo contruídos. Pensamos também em espalhar pelo chão nossos desenhos e acima deles colocarmos papel bolha. Contudo, resolvemos para a exposição dos nossos trabalhos que usariamos monóculos para tal. Gostamos da idéia, porque ela foge do uso do projetor e é algo diferente. Aproveitamos e já descobrimos um possível local onde podemos encontrar monóculos para comprar. Assim, tivemos a intenção igualmente de utilizar um caleidoscopio, mas que esse fosse interativo.
Até o momento que surgiu o plano de nas janelas colocarmos fotos de como eram os arredores do prédio da Faculdade de Arquitetura. Apartir daí começamos a explorar esse pensamento. Pensamos, com isso, em tampar as paredes com jornais velhos. Dessa maneira, nossa intervenção seria feita explorando essa idéia de como eram os locais antes. Isso se fez pelas inúmeras obras que podem ser vistas da janela. Para a parte interativa do projeto, pensamos também em filmar os espectadores na intervenção e coloca-los dentro de um filme com cenas antigas.




DESENVOLVIMENTO DAS IDÉIAS

[21/05]
Os monóculos estarão pendurados em panos presos em molduras feitas de PVC. Para os panos, olhamos qual estaria mais ao nosso agrado e encontramos dois tipos de tecidos. Procuramos por tecidos que desfiassem o menos possível e que fossem elásticos. Pensando nas questões financeiras, optamos pelo de menor preço (9,90), apesar desse ser de qualidade pior.
Conseguimos 8 monóculos e com um deles fizemos um teste com um de nossos desenhos. O resultado foi como as expectativas, mas podemos ainda melhorar a qualidade da impressão do desenho, talvez se substituirmos o papel utilizado o resultado poderia ser melhor. Pensamos, por exemplo, na possibilidade de usarmos papel de retroprojetor. Quanto a colocação dos monóculos, eles estrarão presos no pano, mas ainda há duvida se o espectador terá que se mover para poder ver, fazendo uso do corpo, ou bastará que esse pegue o objeto.
Optamos pela divisão das tarefas. Parte dos integrantes ficarão responsáveis por olhar preços de materias, outros por fazer as reportagens que serão usadas no joranal, na parte interativa da intervenção e outra parte pelas imagens que serão postas na janela. No entanto, todos deverão procurar por classificados de ímoveis em jornais.
Conseguimos uma gráfica que imprime em folha de jornal e, também, fotos da cidade de Belo Horizonte como era antigamente. Faremos assim, capas de jornais para expor essas fotos.
Os integrantes, portanto, têm tarefas para realizarem em casa.


[22-/05]
Numa discussão com os professores, eles nos deram alguns conselhos e interpretações. A partir dessas, chegamos a conclusão que podemos substituir as imagens na janela por desenhos feitos a mão livre no proprio vidro, remetendo aos trabalhos feitos na aula de Desenho Projetivo, no ínicio do semestre. Precisamos agora, encontrar uma caneta com a qual possamos fazer os desenhos e que depois esses possam ser apagados.
Importante seria também, trabalhar mais a idéia do elevador, encontrar uma maneira de utiliza-lo dentro da nossa intervenção. O plano é fazer nosso trabalho interagir com as pessoas que estejam saindo desse. Causar, por exemplo, algum impacto ou susto nelas.
Devemos, no próximo encontro, testar o local exato em que a projeção será feita. Para o caso do excesso de luz, pensamos na possibilidade de utilizar um aparelho de tv.
Os professores indicaram que deveriamos dar mais atenção aos objetos interativos produzidos. Dessa maneira, num bate papo, surgiu a idéia de fazer uso do objeto interativo da Bárbara no local do jornal que acionaria os videos. Nas faces do cubo interativo teriam fotos que quando completas ligariam os vídeos referentes a elas.
A intenção de filmar os espectadores na intervenção e coloca-las dentro de um vídeo com cenas antigas foi bastante comentada, já que poderia trazer grande proveito. Com isso, não podemos descarta-la e, consequentemente, tentaremos desenvolve-la. A idéia sugerida pelos professores e que talvez desse mais certo e o efeito mais interessante, seria a de colocar projeção por cima de projeção.
Surgiu a idéia de ao invés da estrutura de PVC com tecido, fosse utilizado balões de Helio.

[25/05]
Conversamos com o Cassiano sobre a idéia de colocar as pessoas dentro de um filme antigo, ele nos ajudou com o processing, direcionando como deveríamos fazer e nos ajudando no começo deste.
Descartamos a idéia do Jornal interativo pelas grandes dimensões que o nosso trabalho estava tomando, assim, muitas coisas para fazer.
O grupo está agradando mais da idéia dos balões, ligamos e constatamos o preço desses, que tem a média de 5 reais por balão (de modo que ele dure 4 dias).
Começamos a pensar em como utilizar a idéia do elevador , pensamos em assinalar algo que indique o andar da nossa intervenção, ou colocar algo que impressione na saída do elevador.


[26/05]
Apresentamos as idéias para os professores e a idéia do balão foi modificada, seria colocado então um tnt com furos, e atrás desse estariam escondidos os balões de Helio.
Discutindo o orçamento de 168 reais só de balões, o grupo resolveu abandonar essa idéia, mas não o tnt.
Compramos fio de silicone(que substituiu o nylon e o elástico), tnt e caneta para testar os materiais.
Ao testar, gostamos do resultado e voltamos nas lojas para comprar a quantidade completa de materiais. Estamos começando a colocar a mão na massa!
Tiramos fotos da vista da janela, imprimimos em transparências e vamos com elas projetar na janela para desenhar.

Preços:
Caneta: 2,90
TNT: 1,29 o metro – compramos 27 metros – 34,85
Silicone: 3,20 – 10 metros

Fomos no Lagear e com a ajuda da monitora estamos continuando a trabalhar no processing.

[28/05]
Reunimos o grupo. Aproveitamos o tempo para colarmos os jornais na parede. Com esses na parede, pensamos em marcar com caneta vermelha alguns anúncios nos classificados. Assim também, tiramos fotos dos desenhos que serão colocados nos monóculos e editamos no photoshop. Ainda não tinhamos um ponto de internet, por isso, fomos conversar com o Rodrigo e eles nos aconselhou a puxar o cabo do quinto andar. Para isso, terimaos que conversar com o Batista. Na aula de informática, o Cassiano nos mostrou como poderiamos fazer conexão com o outro grupo a partir do processing. No caso, continuamos tentando evoluir no processing, mas não conseguimos muito sucesso ainda.
Ficou decidido que faremos a conexão com o grupo do Rafael Gil, grupo cuja intervencão esta sendo feita na escada do Lagear. Resolvemos que vamos enviar para eles dados. As pessoas que sairem do elevador iram pisar em um tipo de tapete que ira enviar um sinal para o outro grupo. Esse era usar o sinal para produzir um som. Tal som sera, então, enviado para nos.
Quanto aos monóculos, ja decidimos que vamos utilizar dos cristalinos na cor vermelha.
Procuramos o Pedro para conseguirmos a televisão que iremos usar. Ele nos mostrou a da sala 316, já que essa possui saida para audio e vídeo, apesar de ser grande. Já colocamos a mesa onde essa ira ficar.

[29/05]
Aproveitamos o horario da aula de plástica para conversar com o Batista a respeito do cabo da internet. Ele nos disse que o Rodrigo já conversara com ele, e os dois iriam resolver o problema a tarde.
Conversamos com os professores e eles nos deram algumas dicas. Para colocar o tnt no teto, eles nos indicaram o uso de ripas de madeira que colocadas sobre pressao na parede poderiam segurar o pano. Com isso, não teriamos que colocar pregos na parede e nao correriamos risco do tnt cair e destruir todo o nosso trabalho.
Outro detalhe que haviamos nos esquecidos e que foi detalhada por eles, é o fato do que poderíamos fazer com os quadro de avisos existentes do lado dos elevadores. Então pensamos em construir avisos de alugueis para pregarmos nesses.
Outro ponto importante é como vamos atrair as pessoas para o lado da escada, onde estará a web can e a parte interativa da intervencão, relativa ao processing. Para isso, tivemos planos de usar do som que o grupo do Gil irá nos mandar. Colocaríamos o som num volume baixo, saindo do local onde se encontra a televisão. Isso causaria curiosidade nas pessoas que entrassem no hall.
Procuramos na escola por ripas de madeira para que nao tívessemos que comprar. Encontramos e pedimos permissão para usa-las.
Retiramos do youtube, os videos que serão utilizados no processing e temos também o gif.
Por enquanto, temos esse codigo:

import processing.video.*;
Capture cam;
int numFrames = 3; // The number of frames in the animation
int frame = 0;
PImage[] img = new PImage[numFrames];

void setup() {
size(640, 480);
cam = new Capture(this, 320, 240);
frameRate(30);
img[0] = loadImage("velho.jpg");
img[1] = loadImage("velho2.jpg");
img[2] = loadImage("velho3.jpg");
}

void draw() {
if (cam.available() == true) {
cam.read();
image(cam, 0, 0,width,height);
filter(GRAY);
filter(POSTERIZE, 40);
filter(BLUR, 2);
frame = (frame+1) % numFrames; // Use % to cycle through frames
blend(img[frame], 0, 0, width, height, 0, 0, width, height, MULTIPLY);
}
}





O que precisamos fazer:

1. Colocar as ripas de madeira na parede e pregar o tnt. Com isso, pregar também os fios de nylon e, consequentemente, os monóculos.
2. Acabar de colocar os jornais nas paredes e marcar alguns classificados com caneta vermelha.
3. Desenhar nos vidros da janela e pensar como podemos fazer uma projeção inversa com eles.
4. Pegar os monóculos prontos e também os jornais que foram inpressos.
5. Fazer os anúncios que serão colados no quadro de avisos
6. Fazer o tapete para a conexão com o grupo do Gil e também o processing para tal.
7. Terminar o processing com a webcan. Testar tudo com a televisão.


[01/06]
Tentamos usar as ripas para pregar o tnt, mas não deu certo. A solução será o uso de quatro pequenos pregos.
Fomos ao Lagear conversar com o Thiago a respeito do processing. Ele nos aconselhou a usar o Isadora, em vez do processing. Logo, ele nos explicou como podemos usar esse. No entanto, há um problema. No Isadora iremos fazer uso da programação ‘cromaqui’ e para que esse funcione precisamos de algo na cor verde ou azul na nossa intervenção.
Aproveitamos a disposição do Thiago para perguntar a respeito também do programa para a conexão com o grupo do Gil. Podemos aproveita o Isadora para tal, mas talvez seja melhor o uso do processing mesmo, já que o outro grupo vai usar os dados nesse.
Mandamos fazer os monóculos na empresa própria para esse serviço, Alternativa Studio – Monóculos (http://www.monoculos.com.br/). Eles ficaram prontos na sexta a tarde.

[02/06]
Dia de processing. Gastamos todas nossas energias para finalizar o código e conseguimos.
O Henrique continuou fazendo os desenhos na janela. Para tal, tiramos uma foto do local certo, imprimimos na folha transparente de retroprojetor. Com isso, ele projeta e desenha, porém esse trabalho tem de ser feito a noite.
Estavamos a procura de um cabo que ligasse o computador na televisão, mas não encontramos, pois os computadores que possuímos têm saída apenas hdmi e vga e a tv só tem entrada RCA ou S-Vídeo e não há um cabo que ligue ambos.
Propussemos então encontrar um cpu com saída S-vídeo, já que o cabo S-Vídeo/S-Vídeo era disponível.


[03/06]
Continuamos a pregar jornais na parede e a marcar os classificados de ímoveis na Savassi e/ou Funcionários.

[04/06]
Precisamos estar com o que for possível pronto para a pré entrega do dia 05, consequentemente, foi um dia de muito trabalho.
Começamos cedo, na aula de informática colamos um tnt no outro com cola quente. Vimos que se costurassemos poderia demorar muito, então foi a solução que achamos e deu certo. Iniciamos a construção da teia de nylon, mas antes que terminassemos percebemos que o nylon não era firme o bastante para segurar os monóculos. Então, tivemos a idéia de prender o tnt com um arrame e os monóculos estariam presos no próprio tnt. Certificamos que ele não iria rasgar.
Foi necessário cortar o tecido do tamanho exato do vão do hall para que quando colocassemos esse no seu lugar ele não ficasse frouxo no meio.
Passamos todos os nylons no tnt, prontos para quando os monóculos ficasssem prontos. Assim, bastaria apenas que os prendessem aos fios. Para isso, usamos uma agulha com a qual furavamos o tecido e sempre preocupando em deixar grande quantidade de nylon sobrando nas extremidades. Era necessário cuidado também para que o nylon que iria ficar sobrando não embolasse, logo enrolamos todos e prendemos com fita crepe.
Na volta do almoço prendemos o arrame nas duas extremidade menores(3m) do tnt: usamos da cola quente.
Conseguimos o cpu com o Pedro e, logo, fomos liga-lo a televisão para ver se tudo estava certo e aproveitar para testar o processing já pronto. Tivemos que instalar o programa da webcam e o quikplayer. O programa processing passamos pelo pendrive, para que não fosse necessário a instalação. Tudo como o conforme. Só havia um problema, precisarimaos de uma luz para clarear o espaço ao fundo, para que o processing funcionasse perfeitamente a noite. No entanto, esse problema foi solucionado rápido. Conseguimos dois holofotes de festas.
Preocupamos então com a interação com o trabalho do Gil. Compramos o fio e o mouse que era preciso para construir o “tapete”. Cortamos dois pedeços de papel alumínio e um de jornal de modo que esse ultimo fosse maior. Fizemos furos com o furador de papel no jornal e depois colamos os três com fita crepe, de forma que os papéis de alumínio ficassem por fora. Então, prendemos uma extremidade do fio em um dos papéis de alumínio e o outro na outra. A outra extremidade do fio foi ligada na placa do mouse. Para tal, tivemos que fazer uso do ferro de solda. Com esse pronto, o colamos no chão a frente da porta do elevador que estava funcionando com um jornal por cima e contact.
Usamos o restante do tnt que havia sobrado para tampar o teto acima da escada e da televisão.
Descobrimos que os desenhos feitos na janela estavam todos errados, então, o Henrique e o Rafael ficaram encaregados de chegar mais tarde a faculdade e faze-los novamente, além de terminar os que ainda não havia sido feitos.
Com tudo isso já feito, fomos então colocar o tnt no teto. Sinceramente, não foi um trabalho muito fácil. Na primeira tentativa esse ainda ficou meio frouxo, então tivemos que tira-lo e diminuir em seu comprimento. Com uma nova tentiva e muito esforço braçal, conseguimos.
Não sabiamos ainda o quer iriamos fazer com os quadro de avisos ao lado dos elevadores, já que os anúncios não tinham dado certo, pois num outro momento que os colocamos la, pessoas ligaram para os contatos presentes neles achando que esses eram verdadeiros. Dessa maneira, achamos melhor encontrar uma outra idéia para não trazer problemas. Até que de repente veio a luz, resolvemos fazer desenhos com tarachinhas. Compramos e mãos a obra.
Ficou faltando fazer o procesing da conexão, tentamos alguma coisa, mas o cansaço não permitiu. Deixamos logo para faze-lo na sexta de manhã.

[05/06]
Saimos para buscar os holofotes que conseguimos. Tivemos também que apagar duas janelas com desenhos, já que esses continuaram errados e o Henrique ficou a tarde fazendo novos desenhos, mas agora pequenos e sem a ajuda do retroprojetor.
Terminamos o processing com a ajuda do Rafael Gil.
[08/06]
Grande dia! Abertura da intervenção às 18h. No entanto, mesmo assim tivemos que trabalhar durante a manhã. Como haviamos buscado os monóculos na sexta a tarde, ainda não haviamos colocado-os no lugar. Foi o que fizemos.
Estavamos com problemas na conexão com o grupo do Gil, pois ele ainda não tinha testado o som que nos enviaria. Além disso, testamos caixas de som no cpu que estavamos usando e não conseguimos ouvir nada, então pensamos que o problema era com o cpu, já que haviamos tentado de tudo. Dessa maneira, ficou resolvido que teriamos que usar os notebooks para essa parte da conexão.
Contudo, não era só esse o problema que estavamos enfrentando. O computador do Rafael Gil não conseguia reconhecer o microfone e, logo, ele não conseguia nos enviar o som. Ficamos a tarde na busca de uma solução. Com a ajuda da professora Ana Paula, enfim, obtivemos sucesso. E fomos ainda mais felizes, pois com a caixa de som que a Barbara havia trazido, cosneguimos ouvir o som enviado pelo grupo do Lagear no cpu mesmo.
Durou pouco nossa alegria, depois de já aberta a intervenção, tentamos ligar o processing da conexão e esse não agia como o programado. Como estava proposto, nos enviariamos os números 50 e 100 quando o mouse fosse apertado e solto, respectivamente, porém não era isso o que estava acontecendo. O Gil estava recebendo números diferentes e não conseguimos descobrir o porque.
Para a abertura da intervenção a noite, tivemos que ligar os holofotes para que obtivessemos maior sucesso no processing, mas mesmo assim, esse ficou debilitado.

[09/06]
Combinamos com o Rafael Gil de chegarmos mais cedo a Faculdade para resolver o problema existente no processing da conexão.
Como nosso cpu estava bastante lento com o uso concomitante do skype e do processing, tentamos conseguir um outro cpu para dividir os programas e conseguimos. Destinamos o novo cpu para receber o som enviado pelo grupo do Lagear, já que esse não possuía saída de vídeo para que pudessemos liga-lo a tv.
Tentaríamos a tarde melhorar também o processing.

[10/06]
Dia de desmontar! Essa parte, para ser clara, foi a mais fácil. Não demorou muito para que tivessemos retirado tudo.





FOTOS DO MAKING OFF:






domingo, 17 de maio de 2009

Museu Inimá de Paula - Arte Cibernética

O Acervo de Arte Cibernética do acervo Itaú Cultural é composto por oito obras interessantíssimas.
A Les Pissenlits de Edmond Couchot e Michel Bret, onde o sopro faz com que as dente-de-leão virtuais espalhem sua semente foi uma das que mais me interessou, a interação faz com que espectador sinta-se parte da obra, fiquei imaginando se é possível fazer isso com o arduino e o processing.
Também gostei da Text Rain de Camille Utterback e Romy Achituv onde controlamos as letras que caem com o movimento do corpo, acho que esta obra seria mais interessante se as letras fossem aleatórias e conseguíssemos formar as frases que quisermos.
Gostei do efeito musical e interação do Sonic Dimensions de Rejane Cantoni e Daniela Kutschat além do efeito visual de interação que se dá nas cordas, essa obra meche com a interação de vários sentidos.
O Reflexão #3 de Raquel Kogan eu me interessei pelas partes em que a sombra de alguém fica pela frente dos números ao mesmo tempo que outras ficam por trás dos números.
No Descendo a Escada de Regina Silveira eu achei que a sincronia entre o som e a imagem deveria ser maior além do espaço do degrau que eu acho que deveria ser mais semelhante ao real, apesar da idéia ser muito interessante.
No Life Writer,de Christa Sommerer e Laurent Mignonneau eu gostei da junção do antigo da máquina de escrever com a tecnologia, esse eu realmente achei que seria possível se reproduzir com arduino e processing.
A “Memória” Cristaleira, de Eder Santos eu achei um pouco sem graça, talvez se tivesse alguma relação entre a cristaleira real e a virtual, que elas não parecessem coisas separadas e se fundissem de algum modo a ponto de serem confundidas a obra seria mais interessante, ou talvez um interação entre o espectador e a obra.
No Pixflow 2 - LAb[au], o efeito visual me impressionou, a mudança de efeito das cores de acordo com a posição do espectador ficou muito boa, o movimento das partículas é suave e imprevisível, fazendo com que o espectador pare para perceber seu movimento.

Análise de outros objetos interativos

Alunos que fizeram a crítica: Ana Carolina Vasconcelos Dias, Alice Andrade Issa e Isabella Flach Gomes.
Alunos cujos trabalhos foram analisados: Marcela Figueredo, Mateus Lira da Matta Machado e Vítor Roscoe Papini Lagoeiro.

Objeto interativo do Vítor
O aquário com leds acionados através dos heat sweets(?) com imãs apoiados em bastões tem a função, não pré-determinada, de diversão. No entanto, as possibilidades estão restritas à acender e apagar leds. Isso limita a virtualidade do objeto contruído. Olhando por outro lado, um aspecto positivo desse é que ele propõe a interação entre várias pessoas.
Um ponto que foi analisado pelo grupo é que como existem locais exatos para a aproximação do imã, conclui-se que é fixo a possibilidade de variação no uso. Portanto, o objeto abre pouco espaço para ser virtual.
Esteticamente o objeto interativo apresentou propriedades interessantes já que seu circuito é visto através da tranparência do aquário, o que o diferenciou dos demais objetos apresentados pela turma.

Objeto interativo do Mateus
A interatividade do objeto se encontra no ato de modificar a forma de um conjunto de pequenos cubos de mesmas dimensões. Ele remete à idéia proposta pelo objeto "Bichos" da Lígia Clarck.
Como o objeto possui leds acionados quando certas fazes se encontram, a interaçao pode ter o intuito de conseguir acender os leds como, também, isso pode ser uma surpresa. Isso é um ponto bastante relevante em se tratando de um objeto interativo.
A cada momento é construído uma forma diferente, portanto, existe virtualidade para esse objeto. Nesse caso o espectador é responsável pela espécie de criação.
No quesito acabamento, o objeto deixou a desejar. Apesar da transparência em algumas faces de alguns cubos terem proporcionado um efeito interessante, as arestas construídas com papel tiveram um déficit estético.

Objeto interativo da Marcela
O objeto é constituído de um cubo formado por um labirinto externo a ele. Dentro desse labirinto existe uma bolinha que ao percorre-lo acende leds.
Por se tratar de um labirinto a gama de possibilidaes é expandida, já que os caminhos a serem formados por cada espectador provavelmente serão diferentes. Outro fato, é que, sem dúvida, a chance de uma mesma pessoa conseguir percorrer o mesmo caminho é muito pequena. Por fim, conclui-se que a escolha do labirinto foi, realmente, satisfátoria, pois é nele que se encontra a virtualidade do objeto, ou seja, o labirinto é visto como a problemática e, consequentemente, as soluções são os trajetos e esses nunca são os mesmos.
Esteticamente, o objeto ficou bem trabalhado, pois a cor neutra atrelada ao efeito colorido dos leds e estes em conjunto com a transparência criou um efeito estético agradável.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Inhotim

Nossa! Fiquei fascinada com aquele lugar! Muito mesmo! Primeiramente com o paisagismo inacreditável, é muito difícil achar algum lugar que, apesar de artificial, seja tão deslumbrante.

Antes de ir a Inhotim eu nunca tinha ido tanto acesso a tantos exemplos de arte contemporânea. E posso dizer que me surpreendeu. Eu e meu grupo analisamos e discutimos as obras, tanto as nossas sensações, as percepções que tivemos, como também as possíveis intenções do artista. Muitas vezes ficamos um bom tempo em uma simples obra discutindo-a, como também em outras olhávamos uns pros outros e surgia só um “anh....”. Conseguimos apreciar todas as galerias, e não vou declarar minha obra preferida, pois com certeza estaria sendo injusta se declarasse, tiveram diversas obras com as quais me impressionei.

Gostei muito também da arquitetura de lá, as galerias são projetadas com todo o cuidado, deixam o ambiente externo mais bonito além de ajudar a valorizar as obras de dentro da galeria.

Já estou marcando minha próxima visita para ver todas as galerias com mais calma ainda. E tirar muitas fotos externas (já que não pode tirar das obras), por que não levei a máquina nessa visita. Logo estarei lá de novo.

Objeto Interativo

Bom, a princípio minha idéia era um quadrado flexível com gel e leds, ao manusear esse quadrado, os leds iam acendendo, havendo a possibilidade de dobrar, apertar, etc. Estava indo tudo tão bem que eu até estranhei um pouco. O circuito funcionou perfeitamente, os leds acendiam, a malha de leds tinha dado certo, o plástico colou diretinho, objeto pronto. Massss... ao testar ele parou de funcionar, quando fui ver, a química havia falhado, o gel estragou meu circuito... =/ Tentei com isopor no lugar do gel e nada também. Sorte que eu estava adiantada com o objeto, o desmontei e parti pra outra! Massss... [de novo] deu errado, o circuito, apesar de ter dado certo, deu mau contato em todas as partes e eu não consegui solucionar. Com dois dias a mais de prazo(prova de historia, prova de desenho, desenhos atrasados e etc.) tentei solucionar os problemas com um novíssimo objeto! Um joguinho aplicando circuito e leds. O jogo funciona assim: o objetivo é manusear a argola de metal pelo caminho sem encostá-la! Ao encostar os leds anunciam, pois fecha o circuito.

sábado, 9 de maio de 2009

Processing interativo 2

Gostei desse que eu fiz tambem, apesar da imagem final não ser tão interessante, os modos de interagir são maiores, a velocidade e a direção que se move o mouse influencia na forma e na cor da imagem final:



int posx, posy;
void setup() {
size(254, 254);
stroke(255);
}
void draw() {
ellipse(127, 127, mouseX, mouseY);
fill (mouseX,mouseY,mouseX);
}