domingo, 17 de maio de 2009

Análise de outros objetos interativos

Alunos que fizeram a crítica: Ana Carolina Vasconcelos Dias, Alice Andrade Issa e Isabella Flach Gomes.
Alunos cujos trabalhos foram analisados: Marcela Figueredo, Mateus Lira da Matta Machado e Vítor Roscoe Papini Lagoeiro.

Objeto interativo do Vítor
O aquário com leds acionados através dos heat sweets(?) com imãs apoiados em bastões tem a função, não pré-determinada, de diversão. No entanto, as possibilidades estão restritas à acender e apagar leds. Isso limita a virtualidade do objeto contruído. Olhando por outro lado, um aspecto positivo desse é que ele propõe a interação entre várias pessoas.
Um ponto que foi analisado pelo grupo é que como existem locais exatos para a aproximação do imã, conclui-se que é fixo a possibilidade de variação no uso. Portanto, o objeto abre pouco espaço para ser virtual.
Esteticamente o objeto interativo apresentou propriedades interessantes já que seu circuito é visto através da tranparência do aquário, o que o diferenciou dos demais objetos apresentados pela turma.

Objeto interativo do Mateus
A interatividade do objeto se encontra no ato de modificar a forma de um conjunto de pequenos cubos de mesmas dimensões. Ele remete à idéia proposta pelo objeto "Bichos" da Lígia Clarck.
Como o objeto possui leds acionados quando certas fazes se encontram, a interaçao pode ter o intuito de conseguir acender os leds como, também, isso pode ser uma surpresa. Isso é um ponto bastante relevante em se tratando de um objeto interativo.
A cada momento é construído uma forma diferente, portanto, existe virtualidade para esse objeto. Nesse caso o espectador é responsável pela espécie de criação.
No quesito acabamento, o objeto deixou a desejar. Apesar da transparência em algumas faces de alguns cubos terem proporcionado um efeito interessante, as arestas construídas com papel tiveram um déficit estético.

Objeto interativo da Marcela
O objeto é constituído de um cubo formado por um labirinto externo a ele. Dentro desse labirinto existe uma bolinha que ao percorre-lo acende leds.
Por se tratar de um labirinto a gama de possibilidaes é expandida, já que os caminhos a serem formados por cada espectador provavelmente serão diferentes. Outro fato, é que, sem dúvida, a chance de uma mesma pessoa conseguir percorrer o mesmo caminho é muito pequena. Por fim, conclui-se que a escolha do labirinto foi, realmente, satisfátoria, pois é nele que se encontra a virtualidade do objeto, ou seja, o labirinto é visto como a problemática e, consequentemente, as soluções são os trajetos e esses nunca são os mesmos.
Esteticamente, o objeto ficou bem trabalhado, pois a cor neutra atrelada ao efeito colorido dos leds e estes em conjunto com a transparência criou um efeito estético agradável.

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